segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Deja vu


Estranho lembrar de você.
A alma parece estar com uma ferida
Profunda...
Sangrando.

A mente turva...
Raios, faíscas muito incandescentes,
Mas era estranho.

Por um instante,
Recordando suas palavras,
Aquele cheiro veio novamente.
Não pude compreender.

Aquele perfume suave
Novamente surgia...
Como da ultima vez que nos aproximamos.
Acho que foi o mesmo que certa vez pudeste sentir.

Era como se um vidro de perfume
Tivesse lavado minhas mãos.
Uma fragrância que me trazia paz.

Em meio a todos aqueles pensamentos
Que só me deixavam cada vez mais triste,
Por um instante eu me desliguei.
Aquele cheiro me levou de volta a dias atrás.